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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Beleza do Século

O século XX foi revolucionário, a beleza apoiava-se na ciência e tecnologia. Cada década teve sua história, marcada por descobertas que vão se desenvolver com o passar do tempo (JAZDZESWSKI, 2000). Ver fotos das décadas na primeira postagem.



A Maquiagem de acordo com a Época:


1900

A beleza evoluiria com atrizes, dançarinas e cocottes reinando na Belle Époque. Salvo poucas exceções o cosmético continuava doméstico, trocavam-se fórmulas e multiplicavam-se as receitas arriscadas. O pó-de-arroz assegurava a palidez de adolescente, para realçar tal transparência eram sublinhadas com lápis azul as veias aparentes ao redor dos olhos. O ruge, considerado vulgar, começava a ser empregado secretamente (CHAHINE, 2000).

1910

Em culturas longínquas, as mulheres turcas empregavam henna para delinear os olhos, escurecendo o canto dos mesmos com pó preto, inspiraram a imagem da “vamp”. Num registro bem diferente para satisfazer o gosto do público, encontrava-se as virgens vestais, de cabelos longos, rostos inocentes, coberto por uma máscara branca e empoada, boca pequena e as pálpebras levemente sombreadas e com muitos cílios postiços (CHAHINE, 2000)

1920

O romance, La garçonne, de Victor Marguerite seria por muito tempo o símbolo de um novo tipo de mulher , sedutora e

andrógena que usava cabelos curtos. Por volta da metade da década, a maquiagem tornou-se mais audaciosa.

O canto do olho era puxado com um lápis, havia também a sombra para pálpebras, primeiro combinando com a cor dos olhos, depois com a das roupas. A boca, pintada com cores escuras e fortes (CHAHINE, 2000).

1930

Divas do cinema falado, cativavam a imaginação de seus contemporâneos. Surge ”a loura platinada” com cabelos oxigenados, sobrancelhas totalmente depiladas e depois redesenhadas. O olhar era objeto de todos os cuidados, devendo ser melancólico, as primeiras sombras cremosas eram espalhadas com os dedos. Os cílios eram curvados e cobertos máscara. A maquiagem da boca tornou-se mais discreta. Surge a primeira base, criada para unificar a pele que ficava opaca depois do pó. O blush era aplicado em triângulo do meio da bochecha até a têmpora, para aprofundar a maça do rosto e dar à face uma intensidade dramática (CHAHINE, 2000).

1940

Devido ao conflito resultante do nazismo, a Europa encontra-se na sombra. Mulheres procuravam alternativas de embelezamento, na falta creme demaquilante, o leite ou qualquer outro corpo gorduroso desempenhariam esse papel. Graxa para as botas servia como máscara de cílios, o carvão como sombra, e pétalas de rosa embebidas em álcool produziam um blush líquido; somente o pó não estava em falta (CHAHINE, 2000).

1950

A elegância acima de tudo! Infinidade de criações para os olhos destacando a importância da maquiagem. Surge o “olho de

gazela”, modelado pela sombra nas pálpebras. O lápis de sobrancelhas, a máscara de cílios e sobre tudo o delineador,

estava em voga. O blush desaparece, pois a palidez da pele e a intensidade dos lábios era mais valorizada (CHAHINE, 2000).

1960

Marca o inicio da cultura pop Americana. Foi uma época do visual fatal, olhos ultra-maquiados com cores fortes como: rosa choque, dourado, verde, violeta e laranja. Mesmo com comportamento irreverente, transpareciam uma ousadia inocente (MOHRT, 2000).

1970

Não existe mulheres feias, há somente mulheres que ainda não se conhecem. Tal evolução da beleza permite a escolha da aparência. A maquiagem tornou-se meio de expressão e escolha. Foi uma década de beleza explosiva, cabelos livres, pele bronzeada lábios brilhantes e olhos em busca da liberdade (MOHRT, 2000).

1980

Época marcada pelo exagero. Olhos cheios de movimentos pintados de azul elétrico, lábios vermelhos e as maças do rosto

realçadas por blushs cor-de- tijolo. A sombra passava do castanho ao violeta e era esfumaçada em arco-íris. Os cílios eram alongados com máscaras coloridas (verde relva e azul piscina) (LANNELONGUE, 2000).

1990

Apresentam uma beleza esquálida e perturbadora que representa uma sociedade em fase de mutação. “Olhos menos cintilantes e mais decadentes”. A feminilidade debochada se expressa em tatuagens e percings (LANNELONGUE, 2000).


Fonte: BELEZA DO SÉCULO (CHAHINE et al. In: FAUX, 2000)

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